Cartaz Colecionável # 3

Daniel Augusto é o marido de Virgínia Cristina, na fotonovela A Infiel. Ele suspeita que a mulher o trai e então planeja coisas maquiavélicas para se vingar. Amigo de Mascarenhas, boêmio e violento, Daniel vaga pelos ermos da cidade. Representado pelo cantor Wander Wildner, o punk brega, ex vocalista dos Replicantes. Gênio! Foi uma honra ter tido a oportunidade de produzir esta fotonovela com este cara, de quem sou muito fã.

Cartaz Colecionável # 2

Este personagem é o Madureira, encenado por Bruno Zotto. O Madura é aquele amigo fiel e cascagrossa. Um cara de poucas palavras, porém preciso e inteligente. Fala a coisa certa na hora certa, e preza pelos amigos, acima de qualquer coisa. Seus conselhos são malandros, politicamente incorretos, afinal de bobo ele não têm nada. Madureira é o cara que empresta o isqueiro para o Mr.Writer na fotonovela "O Último Cigarro" e aparece também jogando dardos num apartamento ao lado da cena principal de "Amigo Amante".
O Bruno Zotto não é diferente. Amigo fiel e grande companheiro. Foi meu parceiro desde começo , quando a história do Crepúsculo e das fotonovelas começaram. Estavámos eu, Bruno, Allan e Raphael no Wonka, conversando no balcão sobre a minha vontade de transformar meus contos em imagem, através das fotografias.
Estes caras, que também respondem por "Os Dissonantes" não só aceitaram na hora, como mergulharam de cabeça no conceito. E assim continuamos até hoje, trabalhando juntos e transformando cada vez mais nossas divagações em realidade!

Cartaz Colecionável # 1

Hey! Este é o primeiro cartaz colecionável do Crepúsculo. Raquel Deliberali como Virgínia Cristina na fotonovela "A Infiel". Virgínia Cristina é a mulher de Daniel Augusto (encenado por Wander Wildner) na história. Aparentemente ela mantém uma relação extraconjugal com um cara, e relata todas suas aventuras para a amiga fiel, Claudete(encenada por Sara Cesari).
Raquel é além disso, minha namorada,musa,amiga e mulher. Amo esta lindona!
Ela também é a maquiadora oficial nas fotonovelas do Crepúsculo.


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Vou expor os 6 primeiros modelos no Zíper Bazar que vai acontecer amanhã, dia 5 de Dezembro de 2007 no Vox Bar. Vamos lá!
A idéia depois é continuar produzindo outros cartazes ,com os demais personagens das 3 fotonovelas. Se você não for ao Zíper amanhã, provavelmente vai se deparar com algum cartaz do Crepúsculo por aí...hehe


Ziper Bazar 2° edição

**INFORMAÇÕES:
ONDE: RUA BARÃO DO RIO BRANCO, 418
REFERENCIA: CENTRO DE CONVENÇÕES - CENTRO
DATA: 05/12 (QUARTA)
ENTRADA: R$ 8,00
INICIO: 21:00h (ABRE A CASA)
INFORMAÇÕES: (41) 3233-8908


www.voxbar.com.br


Participantes:

Flor de Vedete
Lil
Clube a go-go
Toydoll
Vinyl Club
Só Ler
Dona frida
Cabeça de gato
Studiolovetoy
Agentecostura

Atrações:
Banda convida: MORDIDA
Dj convidado: André Mod
Participação especial:
Fabiano Vianna e fotonovelas do Crepúsculo.

Quase o 4º

Hey! Já terminei de escrever o capítulo 4 da Infiel e gostei muito! hehe
Agora a história começa a se aproximar do desfecho.
As duas primeiras frases:

...Quase certo de que matar Virgínia é a melhor solução, Daniel Augusto repensa seu plano, enquanto lembra de momentos peculiares do casamento.
Lembra da última viagem que fizeram ao Canadá, e reflete:
- Já devia estar me traindo desde aquela época. Diabos! Eu podia tê-la empurrado no Niagara! Ia parecer um acidente e eu me livrava da vadia.

Imagens estilhaçadas explodem na mente. Pensamentos ambíguos.
- Mas e se eu estiver enganado? E se tudo isso for alucinação e Virgínia me ama como há 13 anos atrás?
Matando-a eu colocarei um ponto final em nossa história.E depois da morte, não têm volta, afinal eu não sou Orfeu e ela não se chama Eurídice...

Só falta agora terminar de editar as imagens e montar a animação! Aguardem

Auto da Compadecida

Esta semana comecei a ler o "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna. Pô, como são bons os diálogos. O livro é escrito em forma de peça de teatro de rua, com um palhaço apresentando o começo dos capítulos. Bem que eu sabia que o Suassuna sempre gostou muito de circo. Eu já não sou muito fã de palhaços, mas me identifico muito com essa maneira de contar histórias através dos diálogos. To descobrindo aos poucos que este realmente é o meu dom. Também gosto muito das divagações sobre a morte , tema que está sempre presente não só nos livros dele, como na clássica e fantástica literatura de cordel.

Um trecho do livro:

SACRISTÃO: - Mas um cachorro morto no pátio da casa de Deus?
PADEIRO: - Morto?
MULHER (mais alto): Morto?
SACRISTÃO: - Morto, sim. Vou reclamar à prefeitura,
PADEIRO: (correndo e voltando-se do limiar) É verdade, morreu.
MULHER: - Ai, meu Deus, meu cachorrinho morreu.

(Correm todos para a direita, menos João Grilo e Chicó. Este vai para a esquerda, olha a cena que se desenrola lá fora, e fala com grande gravidade na voz.)

CHICÓ: - É verdade; o cachorro morreu. Cumpriu sua sentença encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo, morre.
JOÃO GRILO: - (suspirando) Tudo o que é vivo morre. Está aí uma coisa que eu não sabia! Bonito. Chicó, onde foi que você ouviu isso? De sua cabeça é que não saiu, que eu sei.
CHICÓ: - Saiu mesmo não, João. Isso eu ouvi um padre dizer uma vez.
MULHER: - (entrando) Ai, ai, ai, ai, ai! Ai, ai, ai, ai, ai!
JOÃO GRILO: - (mesmo tom) Ai, ai, ai, ai, ai! Ai, ai, ai, ai, ai! (Dá uma cotovelada em Chicó)
CHICÓ: (obediente) Ai, ai, ai, ai, ai,! Ai, ai, ai, ai, ai!


hahahaha
Demais!

Está no ar uma matéria sobre o Crepúsculo escrita pelo jornalista Ramon Mello, do Rj, para o click21. Ficou sensacional.
Leiam aqui ó:

http://noticias.click21.com.br/artigo_53913.html

Snack Tales

por Fabiano Vianna e Rafael Pesce

Nossas histórias são contadas através de imagens. Porque não há mais tempo para textos longos. Vivemos uma época de imagens fragmentadas. Interferências e thumbnails. Popups explodem pelas esquinas. A internet modificou a velocidade das coisas, hoje você lê apenas trechos de matérias e biografias. É também a cultura do "zapping" pelos canais.Snack Culture. São milhares de canais, blogs, revistas, jornais. Tudo ao mesmo tempo e agora. Sobra pouco tempo para ler um livro de 500 páginas até o final. E falta concentração. Principalmente quando você ainda tem que dividir seu tempo com afazeres profissionais e criações autorais. O tempo foi reduzido a pó. As relações precisam ser mais diretas e ágeis. As imagens substituem as palavras. Fotologs substituem as pessoas. Second Life. Duas ou mais vidas simultâneas. Não há mais tempo para o demorado café no centro da cidade. Enquanto você está lá, novas notícias na tv. Enquanto você lava seu carro na frente de casa, um novo robô é criado.


O mundo está mudando e com isso, as formas de se expressar.

Fotonovelas Eletrônicas. Snack Tales.

É a velha teoria do rio que nunca é o mesmo rio . Só que agora ele está mais poluído e veloz.

O Capítulo 1 da Fotonovela A Infiel está no ar!
Esta é a terceira e conta com participações do Wander Wildner (como Daniel Augusto), Raquel Deliberali (como Virginia Cristina), Sara Cesari (como Claudete), Bruno Zotto(como Madureira) e eu mesmo, como Mascarenhas. Vejam.

Novidades no Site

Atualizei o setor "biografias". Agora está mais organizado e com os integrantes novos. Também coloquei fotos das bandas e artistas que já trabalharam conosco! Ainda falta inserir mais dados sobre as bandas e alguns membros da equipe.
Mas aos poucos vai indo. A confecção do clip do " Último Cigarro" me tirou bastante tempo, pois tive que refazer algumas das cenas e criar toda a sequência etc. Acho que o resultado ficou legal, e agora o bacana é que podemos passar o video em alguns eventos, tipo festas e exposições. É engraçado ver ele todo pronto agora, cena por cena e lembrar de todo o trabalho que deu para fotografar, montar e tal. Meses de trabalho configurados em 3 min de videoclip. uaehauehuaeu
Meu próximo objetivo agora é fazer o mesmo com o Amigo Amante.
Também tenho que melhorar o setor de fotos e making of do site. Aff!

O Fio de Ariadne

Segundo a mitologia grega, um jovem herói ateniense chamado Teseu ao saber que sua cidade deveria pagar a Creta um tributo anual composto de sete rapazes e sete moças, para serem entregues ao insaciável Minotauro que se alimentava de carne humana, solicitou ser incluído dentre eles. O Minotauro vivia em um labirinto, constituído de salas e passagens intrincadas do palácio de Knossos, cuja construção é atribuída ao arquiteto ateniense Dédalo. Ao chegar em Creta, Teseu conheceu Ariadne, a filha do rei Minos, que se apaixonou por ele. Ariadne, resolvida a salvar Teseu, pediu a Dédalo a planta do palácio. Ela acreditava que Teseu poderia matar o Minotauro, mas não saberia sair do labirinto. Ariadne deu um novelo a Teseu recomendando que o desenrolasse à medida que entrasse no labirinto, onde o Minotauro vivia encerrado, para encontrar a saída. Teseu usou essa estratégia, matou o Minotauro e, com a ajuda do fio de Ariadne, encontrou o caminho de volta. Retornando a Atenas levou consigo a princesa. Depois de uma noite de amor, Teseu deixou-a na ilha de Naxos e ela nunca mais viu Teseu.

Para mim, continuamos encarando o Minotauro de nossas existências. Seja nesta cidade, ou em cidades labirínticas em nossos subconscientes. O Minotauro é sagaz, rápido e cruel. E o pior. Está sempre faminto. O Minotauro pode ser o medo do desconhecido, a inveja, o ciúmes ou a raiva. O Minotauro pode ser alguém que você segue mais que acabará sendo seu algoz. Pode ser o inimigo íntimo, o amigo falso das horas certas. O Minotauro pode estar embaixo da mesa da sala do jantar. Ou pode estar deitado na mesma cama que você. Mas sempre há uma saída. Um fio de Ariadne. O problema é que às vezes ele é tão fino, tão fino que não o vemos.

Ilustração : Tommy Castillo